Compra Dierta funciona estrategicamente para fortalecer a produção agrícola.
Já se foi o tempo em que a venda da produção agrícola familiar gerava frustração e desestímulo aos pequenos agricultores carnaubaenses. Muitos, sem ter como escoar tudo o que produziam, eram praticamente obrigados a se valer de intermediários que, quando adquiriam suas colheitas, pagavam preços abaixos. Entretanto, a boa expectativa de seguir neste ramo aumentou para famílias de agricultores beneficiados com incentivo do “Compra Direta Local da Agricultura Familiar” que tem como finalidade principal fortalecer a produtividade de alimentos através da Central de Comercialização aberta todos os dias na principal avenida da cidade.
Os produtos adquiridos diretamente dos agricultores - ou de suas associações – também são destinados ao alimento para a merenda escolar da rede municipal de ensino, com aproximadamente 2500 alunos. A parceria da Prefeitura na comercialização transmite segurança aos produtores e, como os preços são compensadores, eles se sentem incentivados a produzir mais. O programa foi implantado oficialmente em setembro. Em dois meses de execução, a Secretaria de Agricultura comemora o sucesso do trabalho.
O programa funciona como estratégia para um bom negócio. Toda produção é vendida, nada sobra e pouco se estraga. Os preços baixos é motivação também para os consumidores que lucram com as compras e ajudam dinamizar a economia do município. “A criação dessa central de comercialização representou um marco para nós agricultores”, afirma Josimar Fonseca que fornece aproximadamente mil molhos de coentro e dezenas de caixas de pimentão por mês, o que lhe permite um lucro razoável. “Ao atravessador eu entregava o molho de coentro a R$ 0,10 e hoje vendo a 16 centavos, aumentando a minha margem de lucro. Comenta.
Na opinião de Odair Bezerra de Oliveira, coordenador da Central de Comercialização, os produtos adquiridos – frutas, hortaliças, carne e outros alimentos fabricados artesanalmente como bolos, tapiocas, queijo e afins – podem ser fornecido por qualquer agricultor do município. “A vantagem aqui está nos preços dos alimentos que são vendidos abaixo do mercado. Com isso, todos saem ganhando”, afirma. Odair esclareceu que o programa tem, em caixa, um capital mínimo para ser aplicado em máquinas e melhorar cada vez mais o atendimento. Parte do lucro é dividido entre os servidores da Central.
Para o prefeito Luizinho Cavalcante, idealizador do "Compra Direta", tudo funciona muito simples, mas eficientemente. “Aqui os agricultores vendem os seus produtos levando-os para a Central de Distribuição, e dessa forma sai ganhando ele que valoriza seu produto, o consumidor que economiza e as escolas e creches que são contemplada com alimentos produzidos pelos próprios agricultores que também são pais de alunos”, explica. Dessa forma, a participação de todos continua sendo essencial para o sucesso da iniciativa.
Reunião avaliará andamento do programa
Nesta quarta-feira, dia 27 – o prefeito Luizinho irá reunir os agricultores para aperfeiçoar discutir a perceria. Segundo ele, é necessário avançar, avaliando o que foi feito e delineando os próximos passos do programa. “Só para você ter idéia, o poder executivo municipal o apóia tanto o programa que fez questão de construir a Central de Distribuição”. Afirma. A partir de agora a idéia é absorver toda a produção fazendo-a chegar a outros centros com preços competitivos, sem os custos provocados pelo atravessador. “Para isso, precisamos planejar melhor e chegarmos organizado em outros pontos de vendas”. Concluiu. O modelo de compra e venda aplicada é a concretização de uma política de governo capaz de garantir a sustentabilidade no presente e no futuro.
Fonte: Assesoria de Comunicação - PMC
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