terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Fruticultura do RN é prejudicada pelas fortes chuvas de janeiro


A fruticultura, especialmente o melão e a melancia, apresentaram considerável queda no Rio Grande do Norte neste início de 2011 por conta de três fatores predominantes: as fortes chuvas de janeiro,a diminuição das exportações e acontecimentos inesperados como o reaparecimento de pragas. A constatação é do Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte Coex-RN.

Mas as a chuva que assolou o estado foi o principal fator para a queda na produção. “Ainda não é possível revelar precisamente qual o prejuízo que tivemos pela falta de um levantamento oficial, mas ainda tínhamos cerca de 20% da safra a colher que ficou muito danificada”, explica o presidente do Comitê Executivo Coex- RN Francisco Cipriano Segundo de Paula. 

Dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registraram um total de 326,1 mm de chuvas em janeiro em todo estado, sendo somente 114 mm no dia 24, o que prejudicou as safras de melão e melancia nos municípios produtores como Mossoró e Baraúna e Grossos. Anualmente é produzido no RN somando as duas culturas 250 mil toneladas em 15 mil hectares, principalmente nestas três cidades. Além disso, os produtores ainda enfrentam outro problema: o reaparecimento de pragas nas lavouras.

O Rio Grande do Norte é o segundo maior exportador de melão do país, perdendo apenas para o Ceará. Juntos os dois respondem por quase 100% do que sai daqui para a Europa. A Região Sul se destaca no cultivo e exportação da melancia, seguido pelo Nordeste.

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