quarta-feira, 27 de abril de 2011

Secretários discutem piscicultura no RN

A atividade da piscicultura no Rio Grande do Norte foi tema de reunião na tarde da segunda-feira (25) entre o secretário de Recursos Hídricos Robinson Faria e o secretário de Agricultura, Betinho Rosado. Na pauta, a liberação de outorgas (autorizações) para a prática da piscicultura em reservatórios do Estado, solicitação do secretário Betinho Rosado ao vice-governador.
Durante e encontro técnicos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) apresentaram as razões pelas quais a outorga não pode ser concedida em reservatórios que são usados para abastecimento humano.
A piscicultura em tanques rede representa uma forma de poluição porque é através da ração para os peixes que o corpo hídrico pode eutrofizar (tirar o oxigênio existente na água). Ou seja, em alguns reservatórios onde já há problemas de contaminação, a piscicultura pode comprometer a qualidade da água.  
O açude Gargalheiras, em Acari e a barragem Armando Ribeiro Gonçalves são exemplos de grandes reservatórios que são usados para o consumo humano. “Faremos uma análise criteriosa. Nos reservatórios que não são usados para abastecimento humano a tendência natural é que as outorgas sejam concedidas”, afirmou o vice-governador e secretário de Recursos Hídricos, Robinson Faria.  
No Rio Grande do Norte, os reservatórios de Umarí (em Upanema), Tourão (em Patu) e Carnaubais são exemplos de reservatórios que não são usados para consumo humano.
A piscicultura é uma das atividades pecuárias em maior expansão, atualmente, no Brasil. Um dos aspectos mais atraentes na piscicultura é o fato de haver uma grande demanda reprimida para o consumo de peixes no Brasil.
Em épocas de feriados religiosos, nos quais o consumo de peixe é maior, o país costuma importar esses produtos, pois a produção nacional não é suficiente, nem mesmo contabilizando os peixes obtidos pela indústria de pesca marinha.

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