quarta-feira, 6 de abril de 2011

UFRN vai monitorar tremores no Nordeste em municípios do RN

A partir de abril, os técnicos do Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) devem iniciar a instalação de 15 estações sismológicas em oito dos noves estados da região Nordeste.

Somente no Rio Grande do Norte serão instaladas duas estações, começando por Pedro Velho, na região Agreste e depois Espírito Santo do Oeste, que se somarão à estação já existente em Riachuelo, na região do Potengi.


O coordenador do Laboratório de Sismologia, professor Joaquim Mendes Ferreira, disse que "só agora o quadro técnico do laboratório", o único do Nordeste, "está disponível, porque estão voltando das férias e anteriormente, uma parte havia participado de um evento.


"Isso se não houverem tremores de terra e seja necessário o pessoal ir a campo", explicou.


Joaquim Ferreira informou que os recursos para a aquisição dos equipamentos, importados dos Estados Unidos, foram repassados a partir de um convênio feito com a Petrobras: "São mais de R$ 4 milhões, incluindo os custos para instalar as estações sismológicas".


Ferreira explica que as duas estações a serem instaladas no Rio Grande do Norte "são de superfície", diferente da estação sismológica de Riachuelo, que é digital e foi colocada em 1999 a profundidade de 136 metros, "perfurando-se granito".


REDE DE ESTAÇÕES


Para Ferreira, o Brasil realmente precisa ampliar sua rede de estações sismológicas, mas ressalva que depois de concluída a instalação dessas 15 estações, o Nordeste terá uma rede com uma distância média de 250 quilômetros, capaz de melhorar o monitoramento de tremores de terra da região, além de poder captar terremotos que possam recorrer em outros países.


Mato Grande


O professor conta que no último sábado, 12, foi captado às 12h48 um tremor de terra ocorrido na comunidade de Lagoa do Serrote, em Taipu, na região do Mato Grande, com magnitude 2.5 na Escala Richter.

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