A maior operadora de planos de saúde da América Latina, a Amil, planeja firmar parceria com hospitais do Rio Grande do Norte ao longo de 2011. Paulo Marcos Senra Souza, um dos fundadores do Grupo, proferiu palestra no 14º Congresso Nordestino sobre Gestão de Pessoas e revelou que a intenção do Grupo não é comprar hospitais, mas investir neles, propondo parcerias. Sem dar detalhes sobre alvos e possíveis negociações, ele garantiu que “dinheiro não vai faltar”.
Aldair DantasPaulo Marcos Senra Souza participou de evento em Natal, ontemPaulo Marcos Senra Souza participou de evento em Natal, ontem
O Grupo, porém, descarta a possibilidade de adquirir novas empresas no RN, pelo menos neste momento. “Costumamos comprar empresas com problemas, e os hospitais potiguares estão bem de vida. Queremos trazer dinheiro para o RN. Comprar hospitais, não. Mas fazer parcerias, sim. No RN, pretendemos fechar parcerias com a Associação Médica, a Associação dos Hospitais e com as universidades”, esclarece o executivo. Em fevereiro, sócios da Promater confirmaram que o hospital foi sondado pela Amil. Mas nenhum contrato foi assinado.
Embora não revele quanto será aplicado no Nordeste nem no Rio Grande do Norte, o grupo admite que está olhando com mais atenção para a Região. “Não tenho dúvidas de que a Amil vai despejar boa parte de seus recursos humanos, tecnológicos e financeiros no Nordeste. Sinto que precisamos desembarcar aqui. A Amil no Nordeste vai crescer o dobro do que cresceu no Sul, que é nossa principal área de atuação”. Uma prova disso é que a região Nordeste já conta com um núcleo de desenvolvimento próprio, totalmente autônomo do restante do País. Segundo Paulo, a prioridade na região será o marketing. “Porém, não descartaremos boas oportunidades de negócio”.
Este ano, a Amil pretende investir R$7 bilhões em aprimoramento de processos, inovação tecnológica e parcerias com hospitais e universidades em todo o país. O valor representa 83,3% do faturamento previsto para este ano, estimado em R$8,4 bilhões. Cerca de R$300 milhões serão empregados em aquisições. O valor, segundo Paulo Marcos, pode ser superado, dependendo da oferta.
Em 2007, a Amil abriu o capital e desde então começou a incorporar novas empresas. No Nordeste, comprou a Saúde Excelsior, no ano passado, por R$50 milhões e transformou-se na líder no Rio Grande do Norte, passando na frente da Unimed. Na última semana, anunciou uma nova aquisição: a Lincx Serviços de Saúde, que custou ao Grupo R$170 milhões. Apesar do bom momento vivido pelo Grupo, Paulo revela que a Amil enfrentou muitos problemas no passado, principalmente devido a inflação. O segredo foi investir boa parte do faturamento na própria empresa. “Durante toda a nossa trajetória, reinvestimos praticamente todo nosso faturamento na própria empresa. Isso permitiu que chegássemos onde chegamos”, revela.
Burocracia é ponto fraco do setor, analisa Souza
Paulo Marcos Senra Souza admitiu que há burocracia nos planos de saúde e que esse é um dos principais motivos de queixa do consumidor. O desafio, segundo ele, é melhorar o atendimento, considerado um dos pontos fracos do setor. De acordo com ele, é preciso desburocratizar os procedimentos e reduzir o tempo de espera nas filas. “Trabalhamos com vidas. Se não tivermos muita agilidade, as pessoas vão morrer nas filas de espera. Não podemos criar barreiras. A saída é criar novos canais de atendimento e ferramentas para desburocratizar os serviços. Estamos trabalhando duro para isso. No entanto, nem todos os planos pensam desse jeito”.
Para o executivo, as empresas precisam investir cada vez mais em inovação e aprimoramento dos processos. Diante de consumidores cada vez mais exigentes, e infiéis, a saída é ofertar novos produtos e oferecer serviços de uma forma diferenciada. “A burocracia é um problema geral, mas estamos trabalhando duro para mudar isso”. Atualmente, a Amil conta com mais de 30 mil colaboradores, 65 mil prestadores de serviços e cerca de 5,4 milhões de clientes espalhados por todo o Brasil. Os números, segundo Paulo Marcos, mudam diariamente. A cada nova aquisição, o grupo aumenta o número de clientes e de colaboradores.
Em Natal, Paulo Marcos Senra proferiu a palestra Gestão e Liderança e falou da necessidade de investir em inovação tecnológica, principalmente no campo de atuação da Amil. Criticou a burocracia brasileira e defendeu a criação de um novo modelo de gestão de pessoas. Também propôs a simplificação dos processos e a redução dos níveis hierárquicos dentro das empresas.
Aldair DantasPaulo Marcos Senra Souza participou de evento em Natal, ontemPaulo Marcos Senra Souza participou de evento em Natal, ontem
O Grupo, porém, descarta a possibilidade de adquirir novas empresas no RN, pelo menos neste momento. “Costumamos comprar empresas com problemas, e os hospitais potiguares estão bem de vida. Queremos trazer dinheiro para o RN. Comprar hospitais, não. Mas fazer parcerias, sim. No RN, pretendemos fechar parcerias com a Associação Médica, a Associação dos Hospitais e com as universidades”, esclarece o executivo. Em fevereiro, sócios da Promater confirmaram que o hospital foi sondado pela Amil. Mas nenhum contrato foi assinado.
Embora não revele quanto será aplicado no Nordeste nem no Rio Grande do Norte, o grupo admite que está olhando com mais atenção para a Região. “Não tenho dúvidas de que a Amil vai despejar boa parte de seus recursos humanos, tecnológicos e financeiros no Nordeste. Sinto que precisamos desembarcar aqui. A Amil no Nordeste vai crescer o dobro do que cresceu no Sul, que é nossa principal área de atuação”. Uma prova disso é que a região Nordeste já conta com um núcleo de desenvolvimento próprio, totalmente autônomo do restante do País. Segundo Paulo, a prioridade na região será o marketing. “Porém, não descartaremos boas oportunidades de negócio”.
Este ano, a Amil pretende investir R$7 bilhões em aprimoramento de processos, inovação tecnológica e parcerias com hospitais e universidades em todo o país. O valor representa 83,3% do faturamento previsto para este ano, estimado em R$8,4 bilhões. Cerca de R$300 milhões serão empregados em aquisições. O valor, segundo Paulo Marcos, pode ser superado, dependendo da oferta.
Em 2007, a Amil abriu o capital e desde então começou a incorporar novas empresas. No Nordeste, comprou a Saúde Excelsior, no ano passado, por R$50 milhões e transformou-se na líder no Rio Grande do Norte, passando na frente da Unimed. Na última semana, anunciou uma nova aquisição: a Lincx Serviços de Saúde, que custou ao Grupo R$170 milhões. Apesar do bom momento vivido pelo Grupo, Paulo revela que a Amil enfrentou muitos problemas no passado, principalmente devido a inflação. O segredo foi investir boa parte do faturamento na própria empresa. “Durante toda a nossa trajetória, reinvestimos praticamente todo nosso faturamento na própria empresa. Isso permitiu que chegássemos onde chegamos”, revela.
Burocracia é ponto fraco do setor, analisa Souza
Paulo Marcos Senra Souza admitiu que há burocracia nos planos de saúde e que esse é um dos principais motivos de queixa do consumidor. O desafio, segundo ele, é melhorar o atendimento, considerado um dos pontos fracos do setor. De acordo com ele, é preciso desburocratizar os procedimentos e reduzir o tempo de espera nas filas. “Trabalhamos com vidas. Se não tivermos muita agilidade, as pessoas vão morrer nas filas de espera. Não podemos criar barreiras. A saída é criar novos canais de atendimento e ferramentas para desburocratizar os serviços. Estamos trabalhando duro para isso. No entanto, nem todos os planos pensam desse jeito”.
Para o executivo, as empresas precisam investir cada vez mais em inovação e aprimoramento dos processos. Diante de consumidores cada vez mais exigentes, e infiéis, a saída é ofertar novos produtos e oferecer serviços de uma forma diferenciada. “A burocracia é um problema geral, mas estamos trabalhando duro para mudar isso”. Atualmente, a Amil conta com mais de 30 mil colaboradores, 65 mil prestadores de serviços e cerca de 5,4 milhões de clientes espalhados por todo o Brasil. Os números, segundo Paulo Marcos, mudam diariamente. A cada nova aquisição, o grupo aumenta o número de clientes e de colaboradores.
Em Natal, Paulo Marcos Senra proferiu a palestra Gestão e Liderança e falou da necessidade de investir em inovação tecnológica, principalmente no campo de atuação da Amil. Criticou a burocracia brasileira e defendeu a criação de um novo modelo de gestão de pessoas. Também propôs a simplificação dos processos e a redução dos níveis hierárquicos dentro das empresas.
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