Tido como um problema crônico que atinge regiões de extrema pobreza, o furto de energia gera um prejuízo de aproximadamente R$ 36 milhões no Rio Grande do Norte.
A estimativa é apresentada pelo diretor regional da Cosern em Mossoró, engenheiro Miguel Rogério.
A estimativa é apresentada pelo diretor regional da Cosern em Mossoró, engenheiro Miguel Rogério.
Segundo o engenheiro, o problema afeta áreas de extrema pobreza como favelas, mas não se limita a estas áreas.
Levantamento realizado pela companhia energética tem resultado na identificação de ''gatos'' em residências de classe média, empresas e até mesmo em projetos de irrigação de três importantes áreas produtivas do Rio Grande do Norte.
No interior do Estado um dos setores mais problemáticos para a empresa se volta para as áreas de favela.
Em mais de uma oportunidade investida com a ajuda da polícia resultou no desmanche de ''gatos'' que atendem dezenas de casa da favela do Tranquilim.
"Já retiramos os 'gatos' em mais de uma oportunidade, mas o problema de lá é social. As pessoas acabam voltando com as gambiarras, e nossa maior preocupação se volta para a possibilidade de acidentes", destaca o engenheiro.
Para Miguel Rogério, é preciso investimentos sociais para que o problema possa ser resolvido em definitivo.
"Tomamos todas as iniciativas possíveis para tentar evitar acidentes, mas é necessário que os governos tomem iniciativas no sentido de garantir a melhoria de vida das pessoas que residem nestas áreas", destaca Miguel Rogério.
Nos últimos anos, a empresa encaminhou investidas no sentido de identificar as residências onde o hábito de desviar energia se configurava como uma prática antiga.
A partir da identificação foram efetuadas ações policiais que resultaram em prisões e aplicações de multas que resultaram num recuo em relação à prática deste crime nas duas principais cidades do Estado, Natal e Mossoró.
As prisões resultaram num efeito positivo. Muitas pessoas sentiram que o crime era grave e optaram por retirar os ''gatos'', diminuindo o prejuízo com o furto de energia.
No interior do Estado um dos setores mais problemáticos para a empresa se volta para as áreas de favela.
Em mais de uma oportunidade investida com a ajuda da polícia resultou no desmanche de ''gatos'' que atendem dezenas de casa da favela do Tranquilim.
"Já retiramos os 'gatos' em mais de uma oportunidade, mas o problema de lá é social. As pessoas acabam voltando com as gambiarras, e nossa maior preocupação se volta para a possibilidade de acidentes", destaca o engenheiro.
Para Miguel Rogério, é preciso investimentos sociais para que o problema possa ser resolvido em definitivo.
"Tomamos todas as iniciativas possíveis para tentar evitar acidentes, mas é necessário que os governos tomem iniciativas no sentido de garantir a melhoria de vida das pessoas que residem nestas áreas", destaca Miguel Rogério.
Nos últimos anos, a empresa encaminhou investidas no sentido de identificar as residências onde o hábito de desviar energia se configurava como uma prática antiga.
A partir da identificação foram efetuadas ações policiais que resultaram em prisões e aplicações de multas que resultaram num recuo em relação à prática deste crime nas duas principais cidades do Estado, Natal e Mossoró.
As prisões resultaram num efeito positivo. Muitas pessoas sentiram que o crime era grave e optaram por retirar os ''gatos'', diminuindo o prejuízo com o furto de energia.
Agricultores oestanos montam estruturas irregulares para manter projetos de irrigação
Se na zona urbana as investidas policiais resultaram na redução do furto de energia, no campo a Cosern tem se deparado com um cenário preocupante.
Em áreas que deveriam gerar emprego e renda a partir da produção agrícola, a empresa tem se deparado com um cenário cada dia mais grave com relação ao furto de energia.
"Estamos nos deparando com um grave problema nas regiões do Vale do Açu e Apodi e na cidade de Baraúna. Nestas regiões, os agricultores têm investido na instalação de 'gatos' para manter os projetos de irrigações, numa realidade que tem tomado grandes proporções", destaca o engenheiro.
Segundo Miguel Rogério, neste caso a identificação das irregularidades se torna mais difícil, já que os agricultores têm aplicado uma tática de tornar a estrutura itinerante, a partir da perfuração de vários poços.
Mesmo diante das dificuldades naturais a empresa já iniciou um mapeamento para solicitar autorizações judiciais no sentido de encaminhar uma ampla ação policial que resultará na apreensão de equipamentos e autuação dos infratores.
"Teremos que investir para a desativação destes sistemas como forma de impedir que o problema se agrave. Estamos identificando os infratores e vamos dar início às investidas policiais para punir os agricultores que estão utilizando de má-fé para manter suas plantações", conclui.
Em áreas que deveriam gerar emprego e renda a partir da produção agrícola, a empresa tem se deparado com um cenário cada dia mais grave com relação ao furto de energia.
"Estamos nos deparando com um grave problema nas regiões do Vale do Açu e Apodi e na cidade de Baraúna. Nestas regiões, os agricultores têm investido na instalação de 'gatos' para manter os projetos de irrigações, numa realidade que tem tomado grandes proporções", destaca o engenheiro.
Segundo Miguel Rogério, neste caso a identificação das irregularidades se torna mais difícil, já que os agricultores têm aplicado uma tática de tornar a estrutura itinerante, a partir da perfuração de vários poços.
Mesmo diante das dificuldades naturais a empresa já iniciou um mapeamento para solicitar autorizações judiciais no sentido de encaminhar uma ampla ação policial que resultará na apreensão de equipamentos e autuação dos infratores.
"Teremos que investir para a desativação destes sistemas como forma de impedir que o problema se agrave. Estamos identificando os infratores e vamos dar início às investidas policiais para punir os agricultores que estão utilizando de má-fé para manter suas plantações", conclui.
Fonte: O Mossoroense
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