O ufólogo Marco Antonio Petit garante que há indícios claros da presença de extraterrestres em nosso planeta. No Brasil, ele destaca o episódio que ficou conhecido como "A noite oficial dos óvnis", em 1986.
Na ocasião, 21 objetos voadores não identificados foram detectados pelos radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I) sobre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, e caças da FAB foram acionados para interceptá-los, sem sucesso."Os relatos dos pilotos que testemunharam o fenômeno diretamente são impressionantes. Perseguiram e foram perseguidos durante várias horas até que, em determinado momento, as naves desapareceram em velocidade espantosa. Era evidente haver uma inteligência. Não há erro de interpretação. São militares altamente treinados e com grande credibilidade", conta.
Ele prossegue:
"Pouco tempo depois, porém, profissionais das mais diversas áreas da comunidade cientifica apresentaram várias teorias para explicar o fenômeno. Em comum, somente o fato de serem impraticáveis frente ao que foi divulgado", alega o ufólogo, que diz não ter ideia do número de aparições alienígenas registradas no Brasil anualmente.
"Qualquer estimativa que eu fizer será apenas um chute. São tantos os casos que nem me preocupo em contabilizá-los", afirma.
Objeto em forma de disco com cúpula fotografado em 1989 em Krasnador, na Rússia Por que a Terra?
Tendo em vista o elevado número de supostas aparições, é inevitável perguntar: por que motivo outras civilizações teriam tanto interesse no nosso planeta? Segundo o editor da Revista UFO, Ademar José Gevaerd, as visitas não se restringem ao nosso planeta.
"Estão em todos os lugares. Assim como tentamos explorar a Lua e Marte, eles fazem o mesmo. A diferença é que a nossa ciência ainda não nos permite realizar viagens tão grandes. É da natureza de qualquer indivíduo sair do seu mundo para ver o que há fora.", explica.
O ufólogo diz ainda que todos os grandes eventos, como as guerras e as Copas do Mundo, são acompanhados de perto por outras civilizações. Ele, entretanto, rechaça a possibilidade de uma invasão semelhante às exibidas nas telas do cinema.
"Nenhum ufólogo acredita nisso. As evidências mostram justamente o contrário. Jamais houve uma tentativa de escravização.Se esse fosse o objetivo, com a tecnologia superior que possuem, já o teriam feito há muito tempo. Eles querem apenas nos observar", garante.
Gevaerd prega que os extraterrestres não se revelaram à humanidade porque acreditam que não temos maturidade suficiente para encarar um contato deste tipo. Taxativo, ele ainda faz uma afirmação surpreendente: ETs e humanos são muito mais semelhantes do que se imagina.
"Os relatos dos que puderam vê-los dentro de suas naves indicam que tinham forma humana e eram capazes de se comunicar no idioma da própria testemunha. Isso é um indicativo muito claro de que a espécie humana não está restrita à Terra. Foi semeada em vários planetas. Esses seres e nós somos parte de uma mesma coisa", conclui.
Pesquisador nega
O pesquisador de astrobiologia do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcelo Porto de Mello rebate as teses dos ufólogos e afirma que não há sequer uma evidência de que estejamos sendo visitados por outras civilizações.
Segundo ele, que no momento está produzindo uma lista de estrelas candidatas a possuír um planeta semelhante à Terra na zona habitável (onde pode haver água na forma líquida na superfície), as hipóteses não tem embasamento científico e somente encontram sustentação em teorias conspiratórias.
"Na medida em que se acredita em uma determinada ideia e não se consegue que esta seja provada, apela-se para o campo do absurdo. É a única maneira de mantê-la viva. Então surgem as histórias de que os governos possuem naves escondidas, não divulgam dados sobre contatos com extraterrestres, entre outras", diz.
Segundo Mello, mesmo profissionais qualificados, como os pilotos citados pelo ufólogo Marco Antonio Petit, estão sujeitos a enganos. "Há uma série de variáveis, meteorológicas por exemplo, que pode fazer com que um fenômeno não seja corretamente interpretado. Isto, entretanto, está longe de significar que existam discos voadores na atmosfera terrestre", afirma.
O pesquisador finaliza: "No dia em que houver uma evidência insofismável e reproduzível por várias pessoas da presença de alienígenas em nosso planeta, serei o primeiro a ir às ruas e levantar as bandeiras".
Fonte: Jornal do Brasil
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