A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou no primeiro semestre deste ano, 1.127 acidentes no trecho da rodovia BR-101 que corta o Rio Grande do Norte. Foram 25 mortes e 383 feridos entre leves e graves. Para o inspetor da PRF, Everaldo Morais, a grande quantidade de acidentes vem ocorrendo nos últimos anos e alguns fatores em potencial contribuem para tais ocorrências. "O brasileiro está culturalmente habituado a desobedecer as leis de trânsito. Muitas infrações são cometidas a todo o tempo", analisa. No Estado, os atropelamentos de pedestres são os maiores causadores de mortes no trânsito e ocorrem, principalmente dentro das cidades. Foram oito vítimas fatais de janeiro a junho de 2011 por este tipo de acidente. Por falta de atenção, foram tabulados 460 ocorrências com 30 feridos graves e três mortes. A maioria dos acidentes se deram em janeiro, com 211 notificações. Já a maioria dos óbitos aconteceu em fevereiro, com oito registros.
Para o inspetor Morais, inúmeros dos imprevistos que ocasionaram a morte de 25 pessoas somente em um semestre, poderiam ter sido evitadas. "O condutor costuma mudar de faixa sem sinalizar, ultrapassa em pontos proibidos. Ou seja, desrespeita as sinalizações. Além disso, a baixa capacidade de fiscalização dos órgãos envolvidos, contribui para o aumento das estatísticas". Para fiscalizar 1.500 quilômetros de rodovias federais que cruzam o estado, a PRF dispõe de 210 policiais rodoviários que trabalham em regime de escala.
Somado-se ao reduzido número de profissionais habilitados para fiscalizar, há uma demora excessiva no julgamento dos crimes de trânsito cometidos nas rodovias e até mesmo nos perímetros urbanos. "Alguns crimes levam até 10 anos para serem julgados. Isto gera um sentimento de impunidade e as pessoas ficam alheias ao que possa vir a ocorrer se atropelarem algum pedestre ou colidirem com outro veículo", afirma o inspetor.
No relatório da Polícia Rodoviária Federal, a maioria das eventualidades ocorrem às quintas-feiras, dia no qual jovens e adultos costumam sair para um "happy hour" pós-trabalho ou faculdade. Foram 182 acidentes catalogados nas quintas-feiras, contra 175 das sextas e 174 das segundas. Aos sábados, registraram-se 156 eventualidades. A maioria delas ocorre, portanto, na saída para o final de semana e no retorno ao trabalho no primeiro dia útil da semana seguinte.
Um outro dado relevante analisado pela PRF, foi o número de colisões traseiras ocorridas nos primeiros seis meses deste ano. Foram 522 ocorrências, uma média de 2,9 por dia. Das batidas, 75 pessoas saíram levemente feridas, 21 em estado grave e quatro foram à óbito. "Os motoristas dirigem muito próximos dos veículos que estão à sua frente. Não respeitam a distância prudencial, não analisam que o condutor pode acionar o freio bruscamente. Por isso, o elevado número deste tipo de ocorrência", afirma Morais. Um outro tipo comum de acidente, são as colisões frontais. Elas ocorrem, principalmente, em ultrapassagens em áreas proibidas. Entre janeiro e junho foram 14 acidentes deste tipo. Já as colisões transversais foram 128. Seis pessoas saíram mortas dessas colisões.
Para o inspetor Morais, inúmeros dos imprevistos que ocasionaram a morte de 25 pessoas somente em um semestre, poderiam ter sido evitadas. "O condutor costuma mudar de faixa sem sinalizar, ultrapassa em pontos proibidos. Ou seja, desrespeita as sinalizações. Além disso, a baixa capacidade de fiscalização dos órgãos envolvidos, contribui para o aumento das estatísticas". Para fiscalizar 1.500 quilômetros de rodovias federais que cruzam o estado, a PRF dispõe de 210 policiais rodoviários que trabalham em regime de escala.
Somado-se ao reduzido número de profissionais habilitados para fiscalizar, há uma demora excessiva no julgamento dos crimes de trânsito cometidos nas rodovias e até mesmo nos perímetros urbanos. "Alguns crimes levam até 10 anos para serem julgados. Isto gera um sentimento de impunidade e as pessoas ficam alheias ao que possa vir a ocorrer se atropelarem algum pedestre ou colidirem com outro veículo", afirma o inspetor.
No relatório da Polícia Rodoviária Federal, a maioria das eventualidades ocorrem às quintas-feiras, dia no qual jovens e adultos costumam sair para um "happy hour" pós-trabalho ou faculdade. Foram 182 acidentes catalogados nas quintas-feiras, contra 175 das sextas e 174 das segundas. Aos sábados, registraram-se 156 eventualidades. A maioria delas ocorre, portanto, na saída para o final de semana e no retorno ao trabalho no primeiro dia útil da semana seguinte.
Um outro dado relevante analisado pela PRF, foi o número de colisões traseiras ocorridas nos primeiros seis meses deste ano. Foram 522 ocorrências, uma média de 2,9 por dia. Das batidas, 75 pessoas saíram levemente feridas, 21 em estado grave e quatro foram à óbito. "Os motoristas dirigem muito próximos dos veículos que estão à sua frente. Não respeitam a distância prudencial, não analisam que o condutor pode acionar o freio bruscamente. Por isso, o elevado número deste tipo de ocorrência", afirma Morais. Um outro tipo comum de acidente, são as colisões frontais. Elas ocorrem, principalmente, em ultrapassagens em áreas proibidas. Entre janeiro e junho foram 14 acidentes deste tipo. Já as colisões transversais foram 128. Seis pessoas saíram mortas dessas colisões.
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