Faz pouco mais de um ano que a confirmação da quarta edição do Rock in Rio em grama carioca trouxe de volta a ideia romântica da vida começando agora, do mundo sendo 'nosso outra vez'. De lá para cá, guitarras gigantes foram instaladas pelo Rio, mais de cem atrações foram confirmadas, Jay-Z furou, gente do País inteiro se organizou em excursões, reservaram-se quartos de hotéis e apartamentos de temporada. Durante este tempo, 150 mil metros quadrados de um terreno distante de tudo e antes sem qualquer utilidade foi ganhando cara de Cidade do Rock
Faltam 20 dias para a ocupação do antigo latifúndio silencioso, em frente ao qual se desmancha a carcaça triste do Palco Mundo da hoje remota edição de 2001. E, simbolicamente, aquele já é um espaço dominado: ontem, o prefeito, Eduardo Paes, passou a Roberto Medina, presidente do Rock in Rio e seu idealizador, as chaves do parque olímpico que agora servirá à música e, em 2016, aos jogos.
Eles dividiram os custos: a prefeitura, que arcou com toda a parte de infraestrutura, gastou declarados R$ 37 milhões; o festival em si custará R$ 95 milhões, contando com o investimento dos patrocinadores. Como 70% do público de 700 mil pessoas recorreu à meia-entrada, também só metade da despesa se paga, conta Roberta Medina, filha de Roberto e vice-presidente.
Já está tudo quase afinado. O palco principal, de 86 metros de frente e 25 de altura, entrou na fase de detalhes de cenografia; o Sunset, que abrigará encontros de estilos, também; 40 mil metros quadrados do gramado sintético reluzem ao sol; dez torres de delay estão de pé, esperando receber os canhões de luz; a Rock Street, simpáticas casinhas (na verdade, contêineres) que imitam as de Nova Orleans, onde vão funcionar dois blocos de dez lojas, já têm até suas samambaias de plástico nas janelas.
O diretor de engenharia, Valter Ramires, conta que tudo não passava de um matagal às margens da Lagoa de Jacarepaguá em dezembro de 2010, quando as equipes chegaram. Sem lama, banheiros químicos nem excesso de gente (no último dia da edição de 2001, 250 mil pessoas se espremiam para ver Red Hot Chilli Peppers, "uma doideira", Roberta reconhece), este Rock in Rio deve ser mais confortável. E verde - a promessa é de reciclagem de todo seu lixo, e de compensação das emissões de carbono.
Os brinquedos de gente grande - uma roda gigante, um kabum e uma tirolesa - vão ficar para o final, assim como a chegada dos geradores e a montagem dos camarins e dos sistemas de som, luz e vídeo. Os 320 funcionários vão se tornar 600 nessa próxima semana. "Não está adiantado, é o timing certinho", diz Roberta, que tinha sete anos no primeiro Rock in Rio (as lembranças são dos cabelos cor-de-rosa de Nina Hagen e dos cor-de-abóbora de Rita Lee), curtiu o New Kids On The Block no segundo e, no terceiro, já trabalhava na produção. "É até covardia comparar esta Cidade do Rock com a anterior. Lá era tudo temporário. Aqui é um espaço para a cidade e para o Rock in Rio 2013 e 2015", garante Roberta, uma fã de Rod Stewart.
Faltam 20 dias para a ocupação do antigo latifúndio silencioso, em frente ao qual se desmancha a carcaça triste do Palco Mundo da hoje remota edição de 2001. E, simbolicamente, aquele já é um espaço dominado: ontem, o prefeito, Eduardo Paes, passou a Roberto Medina, presidente do Rock in Rio e seu idealizador, as chaves do parque olímpico que agora servirá à música e, em 2016, aos jogos.
Eles dividiram os custos: a prefeitura, que arcou com toda a parte de infraestrutura, gastou declarados R$ 37 milhões; o festival em si custará R$ 95 milhões, contando com o investimento dos patrocinadores. Como 70% do público de 700 mil pessoas recorreu à meia-entrada, também só metade da despesa se paga, conta Roberta Medina, filha de Roberto e vice-presidente.
Já está tudo quase afinado. O palco principal, de 86 metros de frente e 25 de altura, entrou na fase de detalhes de cenografia; o Sunset, que abrigará encontros de estilos, também; 40 mil metros quadrados do gramado sintético reluzem ao sol; dez torres de delay estão de pé, esperando receber os canhões de luz; a Rock Street, simpáticas casinhas (na verdade, contêineres) que imitam as de Nova Orleans, onde vão funcionar dois blocos de dez lojas, já têm até suas samambaias de plástico nas janelas.
O diretor de engenharia, Valter Ramires, conta que tudo não passava de um matagal às margens da Lagoa de Jacarepaguá em dezembro de 2010, quando as equipes chegaram. Sem lama, banheiros químicos nem excesso de gente (no último dia da edição de 2001, 250 mil pessoas se espremiam para ver Red Hot Chilli Peppers, "uma doideira", Roberta reconhece), este Rock in Rio deve ser mais confortável. E verde - a promessa é de reciclagem de todo seu lixo, e de compensação das emissões de carbono.
Os brinquedos de gente grande - uma roda gigante, um kabum e uma tirolesa - vão ficar para o final, assim como a chegada dos geradores e a montagem dos camarins e dos sistemas de som, luz e vídeo. Os 320 funcionários vão se tornar 600 nessa próxima semana. "Não está adiantado, é o timing certinho", diz Roberta, que tinha sete anos no primeiro Rock in Rio (as lembranças são dos cabelos cor-de-rosa de Nina Hagen e dos cor-de-abóbora de Rita Lee), curtiu o New Kids On The Block no segundo e, no terceiro, já trabalhava na produção. "É até covardia comparar esta Cidade do Rock com a anterior. Lá era tudo temporário. Aqui é um espaço para a cidade e para o Rock in Rio 2013 e 2015", garante Roberta, uma fã de Rod Stewart.
Nenhum comentário:
Postar um comentário