O Outubro Rosa tem a cor do laço que simboliza a luta contra o câncer de mama e é o mês dedicado à informação e prevenção desta doença. Trata-se da valorização da disciplina que já existe na mulher, em especial quando o assunto é sua saúde.
O Outubro Rosa é um evento internacional que ganha a adesão cada vez maior de instituições preocupadas com a saúde da mulher. As instituições participantes, simbolicamente, iluminam seus edifícios com a cor rosa, além de abrirem espaço para palestras e campanhas educacionais de prevenção.
O câncer de mama é o mais freqüente entre as mulheres. Dentre os fatores de risco está a obesidade, a primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos), a menopausa tardia, a primeira gestação após os 30 anos, os antecedentes familiares, entre outros. Mas também há fatores protetores como a amamentação, a atividade física e a gestação em idade jovem. Alguns mitos confundem a população em geral. O uso de antitranspirantes e tipos específicos de roupas íntimas não causam câncer, mas são mitos difundidos sem controle por meio da internet.
Apesar das pacientes com história familiar de câncer de mama terem um risco maior de desenvolver a doença, esta não é uma condição para que ocorra. A maioria dos casos diagnosticados não apresenta correlação hereditária. Os principais sintomas incluem: nódulos (caroços), alteração de pele, abaulamentos e retrações da mama, secreção com sangue pelo mamilo e gânglios axilares aumentados.
O auto-exame é uma interessante estratégia para a mulher conhecer seu próprio corpo e assim reconhecer possíveis alterações. Mas é fundamental deixar claro que o auto-exame não substitui os exames periódicos. Apesar do desconforto causado pela mamografia, ela ainda é o principal exame para o diagnóstico do câncer de mama em fase inicial.
A detecção precoce está diretamente relacionada aos melhores índices de cura, atingindo 95% em determinadas situações. Mas isto implica na descoberta do tumor antes de ser palpável através do auto-exame, portanto, ele não pode ser a única estratégia. É imprescindível que as mulheres façam sua mamografia anualmente após os quarenta anos, lembrando que mulheres com casos especiais de alto risco deverão iniciar os exames aos 35 anos, ou antes. Mas sempre com o acompanhamento médico.
O tratamento em fases iniciais permite a cirurgia conservadora da mama acometida. Quando isso não é possível, técnicas atuais de cirurgia plástica permitem diminuir a sensação de perda da mama, um dos símbolos da feminilidade da mulher, e preservam a sua auto-estima. A cirurgia reconstrutora da mama é considerada parte do tratamento. Além da cirurgia, outros recursos terapêuticos incluem a quimioterapia, a radioterapia e a hormonioterapia.
Participe deste Outubro Rosa 2011. Ajude a divulgar a importância de atitudes preventivas e de detecção precoce do câncer da mama.
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