O Rio Grande do Norte deverá nas próximas semanas deflagrar uma ofensiva com o objetivo de ampliar a sua representação no Congresso Nacional, onde se situa entre as unidades federativas com menor número de parlamentares. O objetivo é passar a contar com nove deputados federais, em lugar dos oito que vem elegendo desde que o governo militar instalado em 1.964 redesenhou o mapa político brasileiro.
Esta não será a primeira vez em que o Rio Grande do Norte tentará se nivelar a Sergipe e outros estados ao passar a contar com nove deputados federais num congresso em que o número de senadores, três por unidade federativa, independe das estatísticas populacionais. A primeira ocorreu em 1.987, durante os trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte, quando o aumento da bancada foi defendido pelo então deputado constitucionalista Ismael Wanderley, hoje sem mandato. Outra foi protagonizada a partir da Assembléia Legislativa, nos anos noventa, pelo então deputado estadual Robinson Faria, atual vice-governador e presidente regional do PSD.
Fonte: Roberto Guedes
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