segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Brasil defendeu crescimento e emprego para sair de crise

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje que na Cúpula do G-20 Brasil defendeu o uso do crescimento econômico e do emprego para sair da crise financeira que afeta essencialmente às nações desenvolvidas.

  Nossa mensagem no G-20, integrado pelas principais economias do mundo, foi muito claro: a crise econômica mundial que está afetando principalmente aos países da Europa e Estados Unidos não pode ser resolvida com desemprego e muito menos com a redução dos direitos trabalhistas, afirmou a presidenta.

Em seu habitual programa de rádio das segundas-feiras Café com a presidenta, Rousseff comentou sua participação nessa reunião de cúpula, efetuada na quinta-feira e sextas-feiras passadas em Cannes, França.

Segundo a dirigente, além de defender uma saída para a crise baseada no crescimento e no emprego, no encontro houve um reconhecimento dos países membros do G-20 sobre a importância de uma rede de proteção para as populações extremamente pobres, como a existente no Brasil.

Rousseff sustentou que a questão do desemprego é extremamente preocupante, pois atinge a 200 milhões de pessoas no mundo e segundo a Organização Mundial do Trabalho, a grande maioria desses desocupados são jovens, o que constitui uma preocupação ainda maior.

Assim, destacou que tanto ela como seus homólogos da China, Alemanha, Austrália, Cingapura, Turquia, a Índia, Rússia e África do Sul concordaram na atual conjuntura não pode ser tratada com recessão, porque então o mundo entra em uma crise sem fim.

"O grande desafio para essa crise é o caminho para retomar o crescimento: o caminho do investimento, do consumo e da geração de empregos", apontou e agregou que todos concordaram na necessidade de ajudar, pois ninguém vontade com a adversa situação.

Indicou que até agora os países emergentes vêm sustentando o crescimento da economia mundial, ainda que eles reduziram um pouco seu crescimento, porque foram atingidos pelos efeitos indirectos da crise, mas assegurou- "quem sustenta o crescimento mundial naõ são esses países, somos nós".

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