A desacelaração da economia e a inexistência de políticas públicas para geração de emprego e renda formais atrasam o desenvolvimento em municípios do Rio Grande do Norte. O Estado ficou na 17ª colocação no ranking nacional do índice de desenvolvimento calculado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Os dados se referem ao ano de 2009 e foram divulgados ontem. O chamado Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) foi criado para acompanhar a evolução dos municípios brasileiros e os resultados da gestão das prefeituras. A média brasileira do IFDM foi de 0,7603 pontos, 0,6% menor que a observada em 2008.
O índice mostra o desempenho das cidades nas áreas de Emprego e Renda, Educação e Saúde e varia numa escala de 0 (pior) a 1 (melhor) para classificar o desenvolvimento. Há quatro categorias de desenvolvimento: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1).
No Rio Grande do Norte houve um recuo de 6,7% em relação à pesquisa do ano anterior (2008), puxado pelo emprego e renda formais. De forma global, o Estado caiu da 14º posição no ranking nacional para a 17ª posição. "Os municípios sofreram os impactos da crise financeira mundial, como também, ao contrário de estados como o Ceará, receberam menos investimentos do setor público para criação de emprego e renda", analisa o gerente de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Guilherme Mercês.
Os números refletem ainda a queda registrada na construção civil, em decorrência da crise de 2008, segundo o professor do Departamento de Economia e pesquisador da base de desenvolvimento regional da UFRN, William Pereira. "É uma situação mediana, mas que não aponta atraso, em relação a outros estados", avalia.
Os dois analistas são otimistas ao projetar o desempenho em relação ao mercado de trabalho formal e geração de renda para os próximos anos. "Em decorrência de projetos em curso com vistas a Copa do Mundo, projetos de mobilidade e do Aeroporto as análises referentes ao anos de 2010 e 2011 deverão apontar melhores taxas", afirma Pereira. No caso de Natal, numa escala de 0 a 1, o IFDM chegou a 0,8012. Nos demais, o desenvolvimento ficou entre regular e moderado.
No campo da educação, o índice potiguar avançou 1,7%, mas foi o pior desempenho do país. O motivo, segundo o gerente dos estudos econômicos da Firjan, é a falta de investimentos no setor. Os dados avaliam o ensino básico, nos níveis fundamental e médio em escolas da rede pública. "Não podemos ter uma visão geral, porque os dados são quantitativos e levam em consideração o recuo no numero de matrículas. Não a qualidade do ensino", contrapõe o professor da UFRN. A melhora mais significativa no RN foi verificada no âmbito da saúde. "Mas é preciso investir mais, sobretudo para melhorar indices de mortalidade infantil e materna", afirma Mercês.
O índice mostra o desempenho das cidades nas áreas de Emprego e Renda, Educação e Saúde e varia numa escala de 0 (pior) a 1 (melhor) para classificar o desenvolvimento. Há quatro categorias de desenvolvimento: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1).
No Rio Grande do Norte houve um recuo de 6,7% em relação à pesquisa do ano anterior (2008), puxado pelo emprego e renda formais. De forma global, o Estado caiu da 14º posição no ranking nacional para a 17ª posição. "Os municípios sofreram os impactos da crise financeira mundial, como também, ao contrário de estados como o Ceará, receberam menos investimentos do setor público para criação de emprego e renda", analisa o gerente de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Guilherme Mercês.
Os números refletem ainda a queda registrada na construção civil, em decorrência da crise de 2008, segundo o professor do Departamento de Economia e pesquisador da base de desenvolvimento regional da UFRN, William Pereira. "É uma situação mediana, mas que não aponta atraso, em relação a outros estados", avalia.
Os dois analistas são otimistas ao projetar o desempenho em relação ao mercado de trabalho formal e geração de renda para os próximos anos. "Em decorrência de projetos em curso com vistas a Copa do Mundo, projetos de mobilidade e do Aeroporto as análises referentes ao anos de 2010 e 2011 deverão apontar melhores taxas", afirma Pereira. No caso de Natal, numa escala de 0 a 1, o IFDM chegou a 0,8012. Nos demais, o desenvolvimento ficou entre regular e moderado.
No campo da educação, o índice potiguar avançou 1,7%, mas foi o pior desempenho do país. O motivo, segundo o gerente dos estudos econômicos da Firjan, é a falta de investimentos no setor. Os dados avaliam o ensino básico, nos níveis fundamental e médio em escolas da rede pública. "Não podemos ter uma visão geral, porque os dados são quantitativos e levam em consideração o recuo no numero de matrículas. Não a qualidade do ensino", contrapõe o professor da UFRN. A melhora mais significativa no RN foi verificada no âmbito da saúde. "Mas é preciso investir mais, sobretudo para melhorar indices de mortalidade infantil e materna", afirma Mercês.
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