A produção de petróleo no Rio Grande do Norte deve subir entre 3% e 5% em 2012. A projeção foi feita por Luiz Ferradans Mato, novo gerente geral da unidade de operações de exploração e produção do RN e Ceará, durante coletiva de imprensa realizada ontem. Segundo Ferradans, que assume no lugar de Joelson Mendes, o incremento - considerado alto - é reflexo do investimento aplicado no estado e da implantação de novos projetos. A Petrobras deverá investir R$1,8 bilhão por ano no estado até 2015. O valor, segundo Ferradans, tem se mantido ao longo dos últimos anos, mas pode aumentar com a descoberta de novas reservas. O resultado disso, segundo ele, é a estabilização da produção potiguar. Os poços do RN são antigos - alguns foram perfurados na década de 70 - e tendem a produzir cada vez menos sem novos investimentos.
Dados divulgados pela estatal mostram que, em outubro, o RN produziu 62.172 barris de petróleo por dia, registrando uma pequena queda em comparação com o mesmo período de 2010 (62.659 barris/dia). Em terra, a produção subiu de 52.643 barris dia para 53.913. No mar, caiu de 10.015 barris/dia para 8.259 barris por dia. Apesar da oscilação, a produção do estado, segundo o novo gerente geral, pode ser considerada estável.
Para evitar uma nova queda e até elevar o número de barris produzidos, a Petrobras traz na manga três projetos estruturantes: Canto do Amaro, Campo do Estreito/Alto do Rodrigues e Ubarana. Só a primeira fase da implantação da injeção de vapor no Campo de Estreito, um dos projetos em andamento, já representa um incremento de cinco mil barris diários, como explicou Luiz Carneiro, gerente de Engenharia de Produção da unidade de operação de exploração e produção do RN e CE, em entrevista concedida à Tribuna do Norte, em 29 de novembro.
"O que pode parecer um resultado pequeno, na realidade, é uma grande resultado, pois representa uma resposta destes projetos, mesmo em fase de implantação ou complementação, o que nos leva a crer que com a conclusão das demais fases do projeto haverá um incremento ainda maior da produção", concluiu Luiz Carneiro.
A exploração em águas profundas - que poderá ajudar a reforçar a produção e é inédita no estado - ficará, entretanto, para 2012. A expectativa era que fosse iniciada ainda este ano. O navio sonda já foi locado, mas a dificuldade em obter licenciamento ambiental adiou os planos da estatal. A dificuldade na obtenção de licenças ambientais, afirma Joelson Mendes, até então gerente geral da unidade de operações de exploração e produção do RN e Ceará que segue para o Rio de Janeiro, já atrapalhou projetos da estatal no estado. "O número de sondas instaladas poderia ser maior", afirmou. A situação, segundo ele, já foi contornada.
Ferradans encontrará no RN um cenário diferente do encontrado no Amazonas, onde gerenciava a unidade de operações e exploração da Petrobras. O estado se reveza com o Rio Grande do Norte como maior produtor de petróleo em terra. Pelas características geológicas, o número de poços que tem é 71 vezes menor, mas a produção mensal, quase duas vezes maior. A logística também é diferente, embora a forma de produzir seja a mesma. No Amazonas, os poços ficam concentrados, enquanto no RN estão dispersos. Além disso, no RN, a Petrobras trabalha com a injeção de água nos poços. "Este procedimento ainda não é realizado no Amazonas", relata.
Tanto Ferradans quanto Joelson Mendes, antigo gerente geral da unidade, asseguram que a descoberta do pré-sal não reduzirá o investimento da estatal na produção em terra. "Se as condições se mantiverem favoráveis, não há risco algum", afirmou Joelson. Dificuldades encontradas no estado podem, entretanto, inibir novos investimentos, acrescenta o então gerente. "Quando encontra-se problemas, desmobiliza-se recursos", afirma. No RN, 3.440 dos 3.551 (96,8%) poços são terrestres.
Dados divulgados pela estatal mostram que, em outubro, o RN produziu 62.172 barris de petróleo por dia, registrando uma pequena queda em comparação com o mesmo período de 2010 (62.659 barris/dia). Em terra, a produção subiu de 52.643 barris dia para 53.913. No mar, caiu de 10.015 barris/dia para 8.259 barris por dia. Apesar da oscilação, a produção do estado, segundo o novo gerente geral, pode ser considerada estável.
Para evitar uma nova queda e até elevar o número de barris produzidos, a Petrobras traz na manga três projetos estruturantes: Canto do Amaro, Campo do Estreito/Alto do Rodrigues e Ubarana. Só a primeira fase da implantação da injeção de vapor no Campo de Estreito, um dos projetos em andamento, já representa um incremento de cinco mil barris diários, como explicou Luiz Carneiro, gerente de Engenharia de Produção da unidade de operação de exploração e produção do RN e CE, em entrevista concedida à Tribuna do Norte, em 29 de novembro.
"O que pode parecer um resultado pequeno, na realidade, é uma grande resultado, pois representa uma resposta destes projetos, mesmo em fase de implantação ou complementação, o que nos leva a crer que com a conclusão das demais fases do projeto haverá um incremento ainda maior da produção", concluiu Luiz Carneiro.
A exploração em águas profundas - que poderá ajudar a reforçar a produção e é inédita no estado - ficará, entretanto, para 2012. A expectativa era que fosse iniciada ainda este ano. O navio sonda já foi locado, mas a dificuldade em obter licenciamento ambiental adiou os planos da estatal. A dificuldade na obtenção de licenças ambientais, afirma Joelson Mendes, até então gerente geral da unidade de operações de exploração e produção do RN e Ceará que segue para o Rio de Janeiro, já atrapalhou projetos da estatal no estado. "O número de sondas instaladas poderia ser maior", afirmou. A situação, segundo ele, já foi contornada.
Ferradans encontrará no RN um cenário diferente do encontrado no Amazonas, onde gerenciava a unidade de operações e exploração da Petrobras. O estado se reveza com o Rio Grande do Norte como maior produtor de petróleo em terra. Pelas características geológicas, o número de poços que tem é 71 vezes menor, mas a produção mensal, quase duas vezes maior. A logística também é diferente, embora a forma de produzir seja a mesma. No Amazonas, os poços ficam concentrados, enquanto no RN estão dispersos. Além disso, no RN, a Petrobras trabalha com a injeção de água nos poços. "Este procedimento ainda não é realizado no Amazonas", relata.
Tanto Ferradans quanto Joelson Mendes, antigo gerente geral da unidade, asseguram que a descoberta do pré-sal não reduzirá o investimento da estatal na produção em terra. "Se as condições se mantiverem favoráveis, não há risco algum", afirmou Joelson. Dificuldades encontradas no estado podem, entretanto, inibir novos investimentos, acrescenta o então gerente. "Quando encontra-se problemas, desmobiliza-se recursos", afirma. No RN, 3.440 dos 3.551 (96,8%) poços são terrestres.
Fonte: TN
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