quarta-feira, 18 de maio de 2011

Cursinhos populares poderão ganhar todo o país

O Governo Federal poderá implementar em todo o País, o projeto Cursinho Popular, criado pelo senador Wellington Dias (PT), quando foi governador do Piauí. O convite foi feito pelo o Ministro da Educação Fernando Haddad, para que possa apresentar o programa, que possibilita aos alunos da rede pública de ensino do estado ter aulas de reforço escolar, em nível federal. 
Segundo Wellington Dias, o programa poderá ser incluído em junho, quando o Congresso Nacional terá de aprovar o Plano Nacional de Educação (PNE) com as metas e diretrizes vai vigorar até 2021. "Um dos focos é a melhoria da qualidade da educação. O MEC criou um programa chamado de 'Reforço Escolar' e estamos querendo que esse programa possa abrigar o projeto Cursinhos Populares", explicou.
No Piauí, o cursinho possibilitou que alunos da rede pública - cerca de 30 mil alunos preparados anualmente - pudessem ter melhor preparação para concursos e vestibulares. "A idéia do cursinho permitiu que tivéssemos implantado em praticamente todos os municípios, salas em que professores preparados pela rede de educação estadual, com escolas especializadas nessa área de cursinho, pudessem preparar alunos," disse.
Wellington Dias defende ainda que o projeto seja incluído como parte importante do programa Brasil Sem Miséria, que será lançado pela presidenta Dilma Rousseff no dia 02 de junho. "O que eu defendo é que, num Brasil sem miséria, que é um programa especial da Presidente Dilma, não há nada mais forte que a educação. E, nada melhor do que pegar essas pessoas que estudam na rede publica, para que possam ter acesso a profissionalização nas universidades ou em concursos públicos. Estou confiante de que o Ministro (da Educação) vai acatar a proposta", afirmou.
Segundo ele, o Cursinho Popular não terá problemas para figurar entre os programas de educação em âmbito nacional: "Tivemos uma primeira conversa, há concordâncias do Ministério. Estamos apresentando a proposta na discussão do Plano na Câmara, e, no Senado, pelo que eu senti, também teremos a aprovação pela Comissão da Educação", conclui.

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