O Brasil ficou entre os maiores vendedores de títulos de curto, médio e longo prazo do Tesouro dos EUA (Treasuries) em junho. O Brasil vendeu US$ 4,3 bilhões em bônus, ficando atrás de Caribe (US$ 8,9 bilhões), Canadá (US$ 6,5 bilhões) e Rússia (US$ 5,4 bilhões).
Segundo os dados do Tesouro, em junho o Brasil detinha US$ 207,1 bilhões em títulos americanos, de US$ 211,4 bilhões em maio. Em junho de 2010, esse volume era de US$ 163,8 bilhões. Mesmo com a redução, o Brasil manteve o quinto lugar no ranking dos detentores de bônus dos EUA. Os quatro primeiros colocados são China, Japão, Reino Unido e o grupo Exportadores de Petróleo.
Ainda de acordo com os dados do Tesouro, os estrangeiros venderam Treasuries no maior montante já registrado em junho, enquanto o debate sobre o limite de endividamento dos EUA se intensificava. O fluxo de capital estrangeiro líquido para os EUA ficou negativo em US$ 29,5 bilhões no mês.
As transações líquidas com ativos norte-americanos de longo prazo somaram US$ 3,7 bilhões. Um número mais abrangente, sobre as compras líquidas de ativos norte-americanos de longo prazo, incluindo transações que não ocorrem no mercado aberto, ficou negativo em US$ 8,0 bilhões.
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