A inadimplência do consumidor registrou alta de 2,9% em julho, na comparação com o mês anterior, representando o segundo menor crescimento de 2011, aponta nesta terça-feira (16) o indicador Serasa Experian de inadimplência do consumidor.
O índice subiu menos na relação mensal pelo segundo mês consecutivo, diz a Serasa. Em junho na comparação com maio, o índice havia registrado alta de 7,9%.
Para os economistas da Serasa, o resultado é decorrente de uma atitude mais cautelosa do consumidor em relação ao comprometimento da renda e às condições de crédito.
Ainda segundo os economistas, diante da política econômica restritiva para controle da inflação, o consumidor aproveita a evolução da renda para priorizar o pagamento e a renegociação das dívidas assumidas e ainda dá sinais de menor demanda por novos créditos.
Na análise anual, ou seja, julho deste ano em comparação com o mesmo mês do ano passado, a inadimplência do consumidor cresceu 27,7%. No acumulado de janeiro a julho de 2011, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice subiu 22,5%.
Bancos são responsáveis por alta
Na decomposição do indicador, a inadimplência com os bancos foi a principal responsável pela alta do índice mensal, com crescimento de 5,2% (contribuição de 2,4 pontos percentuais na variação total).
Na decomposição do indicador, a inadimplência com os bancos foi a principal responsável pela alta do índice mensal, com crescimento de 5,2% (contribuição de 2,4 pontos percentuais na variação total).
As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) e os títulos protestados também colaboraram para a alta do indicador, com variação de 1,2% (0,5 p.p) e 10,1% (0,2 p.p), respectivamente. Os cheques sem fundos apresentaram queda de 2,0%, com contribuição negativa de 0,2%.
De janeiro a julho deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, o valor médio das dívidas com os bancos caiu 1,2%. As dívidas não bancárias também apresentaram queda de 21,6%. Os títulos protestados e os cheques sem fundos tiveram alta de 14,6% e 7,7%, respectivamente.
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