As contas do setor público (governo central, governos regionais e empresas estatais) fecharam o mês de setembro com superávit primário de R$ 8,096 bilhões, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central (BC). O superávit primário é a economia do governo para o pagamento dos juros da dívida pública.
As contas do governo central registraram um superávit primário de R$ 5,982 bilhões, as contas dos governos regionais (Estados e municípios) tiveram resultado positivo de R$ 2,161 bilhões, e as de empresas estatais (federais, estaduais e municipais) registraram um déficit primário de R$ 46 milhões.
A dívida líquida do setor público terminou o mês de setembro correspondendo a 37,2% do Produto Interno Bruto (PIB), patamar dois pontos porcentuais menor que o observado em agosto, quando o indicador estava em 39,2%. Em setembro, a dívida líquida somou R$ 1,481 trilhão. Segundo o BC, a maior contribuição para a queda do indicador foi a desvalorização cambial, de 16,8% no mês, que contribuiu com a redução da dívida em R$ 80,9 bilhões.
O BC também informou que a dívida bruta do setor público terminou setembro correspondendo a 55,9% do PIB, patamar inferior aos 56,1% do PIB registrados em agosto. Em setembro, a dívida bruta brasileira somava R$ 2,226 trilhões.
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